Psiu, atrasada uns minutos, mas cheguei!
E quero falar um pouco sobre: onde dói, quando tudo parece incomodar?
Onde dói, quando tudo parece incomodar?
Onde dói, quando externamente nada está fora do lugar?
Onde dói, quando sentimos, sem nomear?!?
Onde dói, quando a cabeça começa a sair do lugarzinho onde o corpo está?
Entre tropeços, choro...vem o recomeço.
Com vontade (ou não), com alegria (ou não), com decisão (ou dúvida), mas sempre lá, a intenção.
A vida tem essas de nos chamar para dentro, mesmo quando insistimos em ficar na superfície, fora.
A vida tem convites, que ao aceitar, tudo pode mudar. E a mudança, por mais bonito que alguns falem que é (e sim pode), mas normalmente também é dolorosa.
Mudar diz respeito a escolher.
É abrir mão.
É escolher um caminho, direção e ir...
Mas se ficamos com medo. Se temos medo de sentir, das emoções ... Ficamos parados. Inertes dentro de nós mesmos. Por mais que fora, a correria, o cotidiano, as responsabilidades... Nos levem ao movimento.
Tempo, querido tempo...
Hora ardiloso, menino, idoso... Tempo.
Onde dói, quando atualmente, falta tempo até para deixar doer.
Entre tropeços e choro... Se o bem passa, o mal também passará. Quando o interno se acalmar (há aqui dentro de silenciar?!), bom, sei que em algum tempo, recomeçar será ato concreto, não só vontade, intenção.
Entre tropeço e choro, tem tanta alegria, sorriso sincero e momentos inesquecíveis fortalecendo este ser que sou: humana.
Tocando as vulnerabilidades, alegria e dores.
Consciente de que amar, também é sofrer, (não tento mais separar!).
Claro, escuro. Luz e sombra...
Haja em mim sempre luz, intencionalmente, neste corpo oscilante, horas próximo, hora como ovelha, horas como loba, mas perdida.
Que precisa ser observado, e quando possível, sem diminuir, me lapidar.
No tropeço de não fazê-lo, é onde poderia ser cicatriz, cura...permanecer doendo.
Haja luz, mesmo que eu veja somente a sombra.
Sombra e luz. Defeito e qualidade, são parte de nós, seres perfeitos, justamente por sermos imperfeitos.
Mas quando a sombra se mostra mais, parando, bloqueando…é preciso rever qual seu verdadeiro lugar… Eu e nenhum de nós, somos só sombra ou luz, mas com olhos voltados para algo maior, o alto recordo:
Ao dizer: "No mundo haverá aflição, mas lembre-se: eu venci o mundo."
Me ensina a vencer a mim, estar em ti.
Haja em mim meu reencontro à cada tropeço, erros e a SUA luz.
Para não ignorar quem sou por completo - mesmo “obra” em construção de si.
Quando a minha se apagar, peço: reluz!
Quem sabe na sua pausa…
Na verdade quero deixar essa frase, um livro que achei sem querer, na busca por uma imagem para nosso encontro de hoje:
“Lá fora há tempestades
Guerras
confusões,
E aí dentro
TAMBÉM…
Quanto tempo
Você aguenta
Fingir que está Tudo bem?”
Fagner Mera
Não sei se o autor tem newsletter, mas o Instagram dele é: @verso.paralelo
Outra indicação, é um filme antigo, mas que deixei para assistir novamente este final de semana. Talvez você já tenha assistido, mas é este Cisne Negro
Que se torne um hábito fazer algo que gosta ou relembrar o que te traz satisfação.
Meu convite semanal: pausa, encontro, seu reencontro.
Até semana que vem, abraço!
Raquel Francisco.
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