Escrevi algumas vezes e apaguei…
o tanto de questões sobre a vida e inclusive a morte…nem sei como descrever.
Escrevi algumas coisas e simplesmente não gostei.
Outras, quis partilhar em meu mundo partilhar: caderno e caneta.
Escrevi e parei.
Escrevi e partilho parte dela agora.
Um dos meu desejos é que a situação do Rio Grande do Sul, não seja mais uma história, histórica. Que sejam olhados, amparados, resgatados até se reerguerem.
Um dos motivos de escrever e parar era não conseguir ver essa realidade e fingir que nada acontecia.
Com a água baixando lá, apesar de aqui estar, as emoção está menos a flor da pele. Centrada, talvez seja a palavra. Estava sem culpa ou vergonha, a flor da emoção e sentido a dor de tudo perder… como vento forte que leva a folha de papel, tudo que tem ser levado…não “só o material”, e as pessoas? E o que foi guardado e importava? E as pessoas?
(…)
Meu outro desejo, é que não escorra entre os dedos as oportunidades que temos de estar e abraçar quem amamos.
Que não caia no “assim que eu tiver tempo” “Ok, vamos marcar?”
O tempo é meio velho, meio menino, na minha opinião.
Ele tem alma de quem espera ações e também pede pausa, te ilude dizendo: “relaxa, há tempo”. Mas quando se nota, o dia já se foi e presos no que não foi feito, olhasse para o passado tentando resgatar o que não volta. Então, chega a ansiedade pela melhora no futuro. E o futuro?! É “quem é”, está distante demais…
Percebeu, o tempo é um senhor de tenra idade, um menino, ambos ou tem outra opinião sobre? Conte-me!
Enquanto isso, quero deixar aqui a brevidade de algo que escrevi:
Na sutileza
Na beleza do simples
No encontro
E até, desencontro
Na correria
Entre o sol e a chuva, sorrir;
uma mensagem, uma lembrança
Ao se despedir, ir, querendo ficar
No sorriso
Na falta, no vazio
No choro se ver e
ser consolo
A vida acontece no agora
Na ironia, raiva, irá
Na insistência de iluminar-se e clarear outro…
E também dentro de um abraço!
E entre a vida acontecendo, fico por está quinta-feira, após duas semanas sendo, sentindo…
Quem sabe na sua pausa…
Gosto muito desse filme A Família Bélier
Mostra a superação diante da realidade de uma família com deficiência auditiva. Além de sonhos, preconceito, desafios… são várias reflexões! Se não conhece, provavelmente vai entrar na sua lista (se houver), de favoritos.
Que se torne um hábito fazer algo que gosta ou relembrar o que te traz satisfação.
Meu convite semanal: pausa, encontro, seu reencontro.
Até semana que vem, abraço!
Raquel Francisco
🧡